domingo, 30 de dezembro de 2012

It's the doubt time. And I want to keep loving, as always.


Só que o tempo nunca mais abriu,
O dia nunca mais amanheceu, 
A neblina nunca mais dissipou
E na minha cabeça corria um motim. 

Como sempre, é verdade, 
A indecisão pairava sobre mim
Como uma aurora sem cor
E o medo de avançar persistia 
E aprisionava os meus pés 
Os meus pés sobre o solo pantanoso. 

Não é medo, nem dor, como outrora senti. 
Travo uma contenda agora com a dúvida, 
Que me acorrenta numa encruzilhada
Numa encruzilhada cruel e traiçoeira. 

E o vento abana a ponte de cordas
E não me deixa prosseguir. 
Estou sem norte, nem sul. 
Não tenho medo, na verdade, 
Só preciso prosseguir, nada mais. 

Quiçá para aqui, ou para acolá… 
Só quero prosseguir. É tudo o que eu desejo.