E fervilhava cálida
A larva contida na câmara.
Os teus olhos defloravam meu espectro.
E o halo burilava o teu semblante
Encandeava estonteante e aquecia:
Noite de sol d’ hora sexta nos dias do
estio.
Não havia a brisa, nem a gravidade.
E minh’ alma levitava e pairava sob os
céus,
O véu se incendiava e a chaminé se enchia,
A larva quente dentro do meu peito fervilhava,
Fazia os meus lábios transbordarem a
larva ardente
Que fluía pelo peito: amálgama de carne e
paz.
“Antes da união dos gázeos, combinaram as
almas tal encontro”
Nem nuvem, nem vapores, nem cinzas, nem
nevoeiro…
Nada impediria a fusão de duas almas,
duas almas perdidas.
A larva gela e solidifica as duas almas condensadas
numa só.
Nem nuvem, nem vapores, nem cinzas, nem
nevoeiro…
Nada impediria a fusão de duas almas,
duas almas perdidas.
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