Para já não me tens como merecíamos ao menos tentar. E eu, por vezes na
maioria dos momentos, sou inseguro e tenho medo que te canses de esperar que eu
me desembarace dos meus grilhões tão complexos e apertados nos artelhos.
Lucidamente me alentas e dizes “eu estou e estarei aqui, até que…”.
Para já não me tens como merecíamos ao menos tentar. E eu, por vezes, na
maioria dos momentos, sou carente (que palavra difícil) e posso dar-te pouco de palpável enquanto a
areia escorre entre os compromissos e quando vejo que já se passaram horas
e os certos não ficaram azuis, os meus pensamentos mudam e acho que não
merecíamos sequer tentar, afinal. Mas com três frases devolves-me o sorriso e
eu sinto novamente que para já não me tens como merecíamos ao menos tentar.
Para já não me tens como merecíamos ao menos tentar. “Mas tenho-te” – por
outras palavras me dizes tu, e é suficiente, por agora. Tens-me e desejas
também tentar com os braços tão abertos quanto os meus. E isso para mim é
suficiente, até que tudo seja mais simples para mim e, consequentemente para
nós, quiçá.
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