Peço sabedoria para agir
Se é que ainda está alguém por aí,
Se é que ainda está alguém por aí a ouvir-me.
Peço sensatez a quem eu sei que existe,
Mas a quem eu não conheço,
Muito menos sei quem é.
Peço paz para que tudo se una
E corra no mesmo curso,
Em águas plácidas e cristalinas
E onde eu possa renascer.
Peço ânimo se ainda o merecer
Não por mim, mas pelas almas que me luzem
No âmago do meu ser estéril e incapaz,
Neste corpo onde preferia não existir.
Já não peço. Imploro-te e os meus olhos se afogam.
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