Existe algo que sempre
petrifica o meu ser.
Algo que me transforma
num glaciar…
Num glaciar de qualquer
polo,
Já tanto me faz onde é o meu norte.
Há sempre o desejo de fundir,
Desvanecer entre as águas gélidas
Sob o calor do fogo
Dentro dos olhos de
quem me ama.
O eu? Tanto me faz!
Se o espelho não reflete,
Tanto me faz o eu!
Eu só quero a paz!
Seja pela dor do
abandono,
Seja pela asfixia da
alma,
Ou pelo silêncio dos sonhos.
Até tento aniquilar os
meus sonhos
E bajular os preceitos
de pedra.
Quase que hipocrisia.
Ai que vida! Ai que
vida!
Mas estou congelado nos
meus sonhos,
Por mais que tente
derreter.
O egoísmo mais puro.
O mais difícil pesar.
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